Pegamos nosso trem da companhia Thalys que como sempre já havíamos comprado os tickets com antecedência no Brasil. Foi uma viagem tranquila, rápida e muito bonita até as terras holandesas.
Chegamos na estação Amsterdam Centraal antes da hora do almoço e logo nos apaixonamos pela estrutura da cidade!
Fomos até nosso hotel (City Garden) que ficava ao lado do famoso Vondelpark, deixamos as malas no hotel e ficamos turistando no parque até a hora do nosso check-in que era 14hrs. A reserva desse hotel nós fizemos no site hoteis.com e já tínhamos pago desde o Brasil.
Depois do check-in fomos a pé até a casa da Anne Frank. Para visitar essa atração é necessário comprar os tickets direto do site 2 meses antes da data da visita. Tive alguns problemas pessoais perto da data que deveria ter comprado os bilhetes e viajei sem conseguir os ingressos.
Já tinha lido no site que eles disponibilizavam uma quantia de bilhetes para vender na portaria da atração todas as tardes e essa era minha esperança de conseguir ver a casa por dentro.
Chegando na portaria eles me informaram que não estavam mais vendendo ingresso na porta, somente pela internet! Meu mundo desabou!!!! Fique muito triste pois essa era a atração de Amsterdam que eu mais sonhava em ver, e estar ali na frente da casa e não poder entrar estava sendo devastador pra mim!
Quando o funcionário do museu viu minha extrema decepção me disse que tinha um senhor ali que tinha um par de ingressos para o dia 16 a tarde e que eu poderia conversar com ele para comprar os tickets dele, já que o mesmo teria que voltaria pro seu país no dia seguinte.
Fui conversar com o tal senhor para comprar os tickets mas bem receosa pois estava com medo que me cobrasse uma fortuna para realizar o meu sonho! Ele era um senho simpático que me perguntou se eu realmente podia usar os tickets no dia seguinte, já que ele não conseguiria e eu respondi que sim!
Ele dobrou os ingressos e disse: "Tome aqui os ingressos, é um presente meu pra você!"
Eu quase não pude acreditar!!! Realizaria meu sonho de conhecer o anexo da Anne Frank e de GRAÇA!
Foi um milagre que nos aconteceu! Comecei a chorar de alegria e a agradecê-lo sem parar!!!
Depois de me acalmar, fomos até um famoso café chamado Winkel 43, lá eles servem a torta de maçã mais famosa da cidade. Nosso pedido foi claro um pedaço da torta que conta com pedaços generosos de maçã e gostinho de canela, creme de chantili por cima e um chá de menta bem quentinho pra acompanhar. O chá e a tora por 8 euros.
monumento dedicado a Anne Frank que fica próximo a casa e então passeamos bastante por Amsterdam até a noite, depois de visitar muitas lojas de decoração, papelarias, canais e pontes lindas, fomos pro nosso hotel descansar pois o próximo dia prometia ser agitado!
Já no outro dia, fomos até o Museu do Van Gogh, compramos os tickets no brasil e marcamos horário para a visita pela manhã. O Museu ficava a 2 quadras do nosso hotel e abria as portas as 9:30hrs. Antes disse decidimos passear pelo parque Museumplien onde fica a maioria dos museus em Amsterdam e onde tem também o famoso letreiro Iamsterdam. Tinham poucos turistas no letreiro, mas aproveitei para aplicar um truque e sair em uma foto somente eu e o letreiro: tirar uma foto nas costas do letreiro e depois inverter a foto no computador. Deu super certo!
Quando o museu do Van Gogh abriu já estávamos na porta e pudemos ver com muita calma toda a sua história e obra! Foi muito emocionante! Não era permitido filmar lá dentro, mas o Anderson conseguiu uma boa foto:
Depois disso, fizemos um lanche e fomos finalmente conhecer a casa da Anne Frank, eu me emocionei várias vezes. A visita é muito interativa e você sente uma energia muito forte lá dentro.
Não era permitido fotografar e nem filmar dentro da casa. Mas as parte que mais me tocaram foram a porta de entrada do anexo secreto, a cozinha (onde é cenário de muitas parte do livro) e as medidas das alturas das crianças quando entraram na casa e com o passar do tempo marcadas a caneta na parede.
Depois da visita, pegamos um TRAM e fomos até a praça Dam, uma praça bem central da cidade, rodeada de muitas lojas de souvenirs, e lá comemos o famoso cachorro quente Holandês. O jeito como é preparado é muito parecido com o do Brasil, mas com ingrediente e linguiças típicos de lá! Nós adoramosss! Depois de passear por essa parte da cidade, fomos andando até a Casa do Rambrandt.
Compramos ingressos para o dia 13 e podíamos chegar lá em qualquer horário desse dia. Nessa casa o Rambrandt viveu e pintou do ano de 1636 à 1658. Como ele foi a falência vivendo lá, fizeram um inventário de tudo que ele possuía, então a maior parte dos móveis e a estrutura foram conservados até hoje!
Parece uma viagem no tempo! Nessa a tração, como em todas as outras que citei nesse post, você recebe gratuitamente um áudio-guia em português e em cada comodo você recebe muitas informações e curiosidades de como o pintor vivia. Durante a atração eles fazem demonstrações de como eram produzidas as tintas naquela época e como era feitas a impressões de jornais por exemplo, pois Rambrandt além de pintor conceituado, eram também comerciante de artes, e tinha uma escola de pintores no último andar da casa.
Terminado o tour da casa, na quadra ao lado encontramos o Waterlooplein, uma praça com uma feira livre de roupas, instrumentos musicais, acessórios, bicicletas... muito interessante! No mercado em frente a essa praça tem um supermercado orgânico onde experimentei o melhor iogurte da minha vida!
Ao final desse dia tão cheio de experiências incríveis, jantamos no restaurante Wok to Walk e depois fomos para o hotel.
Deixo o vlog para você conferirem!
xoxo Mary e Anderson.
